A abertura da Copa das Confederações foi marcada por uma grande manifestação realizada na frente do estádio Nacional de Brasília, o Mané Garrincha. Um grupo de aproximadamente 500 pessoas – que organizaram o protesto via redes sociais – protestou contra os gastos excessivos do Mundial enquanto cobraram melhorias na saúde, educação e transporte público de qualidade.
O grupo partiu do Plano Piloto até o estádio Nacional de Brasília. Com gritos de “Copa do Mundo, não quero não, quero dinheiro pra saúde e educação” eles cercaram o estádio carregando cartazes, e gritando palavras de ordem.
“Esta é a Copa da vergonha. A saúde tá precária. Não tem como gastar tanto dinheiro em um estádio, com essa grana dava pra fazer tanta coisa, inclusive cirurgias que foram canceladas aqui no Hospital de Base”, disse a manifestante Raquel Dente, 20, estudante de Desenho Industrial na UNB.
O estudante João Paulo Mendonça, 25, conta como a manifestação começou. “Começamos a nos reunir por volta das 10h na rodoviária do Plano Piloto. Nós queremos o nosso direito de manifestar que está previsto na Constituição. O que eu sinto é uma sensação de revolta ao ver que gastaram tanto dinheiro para fazer um estádio. Ainda bem que a população acordou. Eu fazia parte da turma do comodismo, mas as manifestações em São Paulo me incentivaram a estar aqui”, disse o também estudante, João Paulo Mendonça, 25.
O estudante Leandro Tadeu, 27, cobrou mais investimentos na educação. “Como é que a gente quer sediar uma Copa do Mundo se a gente não investe na educação? Enquanto se gasta esse dinheiro precisamos investir nas escolas públicas, precisamos de um transporte decente. Aqui a gente chega a ficar quatro horas esperando um ônibus”, revelou.
O Estádio Nacional de Brasília foi o mais caro da Copa do Mundo custando aos cofres públicos nada menos que 1 bilhão e 200 milhões de reais.
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O óbvio foi quase por inteiro relatado.